sábado, 24 de novembro de 2007

TRAGÉDIA MATEMÁTICA


Num certo livro de Matemática, um quociente apaixonou-se por uma incógnita.

Ele, o quociente, produto de notável família de importantíssimos polinômios.

Ela, uma simples incógnita, de mesquinha equação literal. Oh! Que tremenda desigualdade. Mas como todos sabem, o amor não tem limites e vai do mais infinito ao menos infinito.

Apaixonado, o quociente a olhou do vértice à base, sob todos os ângulos, agudos e obtusos. Era linda, uma figura ímpar e punha-se em evidência: olhar rombóide, boca trapezóide, seios esféricos num corpo cilíndrico de linhas senoidais.

- Quem és tu? Perguntou o quociente com olhar radical.

- Eu sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos, mas pode me chamar de Hipotenusa. Respondeu ela com expressão algébrica de quem ama.

Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no infinito. E se amaram ao quadrado da velocidade da luz, traçando ao sabor do momento e da paixão, retas e curvas nos jardins da quarta dimensão. Ele a amava e a recíproca era verdadeira. Se adoravam nas mesmas razões e proporções no intervalo aberto da vida.

Três quadrantes depois, resolveram se casar. Traçaram planos para o futuro e todos desejaram felicidade integral. Os padrinhos foram o vetor e a bissetriz.

Tudo estava nos eixos. O amor crescia em progressão geométrica. Quando ela estava em suas coordenadas positivas, tiveram um par: o menino, em honra ao padrinho, chamaram de Versor; a menina, uma linda Abscissa. Ela sofreu duas operações.

Eram felizes até que, um dia, tudo se tornou uma constante. Foi aí que surgiu um outro. Sim, um outro. O máximo divisor comum, um freqüentador de círculos viciosos. O mínimo que o máximo ofereceu foi uma grandeza absoluta.

Ela sentiu-se imprópria, mas amava o Máximo. Sabedor desta regra de três, o quociente chamou-a de fração ordinária. Sentiu-se um denominador comum, resolveu aplicar a solução trivial: um ponto de descontinuidade na vida deles.

Quando os dois amantes estavam em colóquio amoroso, ele em termos menores e ela de combinação linear, chegou o quociente e num giro determinante, disparou o seu 45.

Ela foi transformada numa simples dízima periódica e foi para o espaço imaginário e ele, foi parar num intervalo fechado, onde a luz solar se via através de pequenas malhas quadráticas.






quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A fração e o nosso cotidiano



Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de um valor que é dividido por um determinado número de partes iguais entre si.


Nós fazemos isto o tempo inteiro.


Veja: Ao dividirmos o lanche, este conceito está muito presente a pesar de não estarmos pensando nele para realizar esta divisão. Mas, se por acaso, uma pessoa recebe uma parte maior que as demais, concluímos: Vai ter reclamação...


Imagine então,o trabalho mental de nossas mães quando vão dividir o feijão nosso de cada dia...

ORAÇÃO INTERESSANTE...

Vou rezar 1/3
para conseguir 1/2
de te levar a 1/4!

Curiosidades



Usando cálculo mental

Essa é uma técnica que você pode utilizar para realizar cálculos mentais.
Às vezes, não temos muito tempo disponível nem papel e caneta na mão,então... USE A CABEÇA!!!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Meus estudantes pequenos
















Trabalho também alfabetizando crianças, na rede municipal,nesta turma(2005-2006),trabalhei com 30 crianças, com idades variando entre 8 e 11 anos,fiquei durante dois anos, com elas.
Esta atividade que fizemos, chama-se:PESCARIA DEZ, pois o objetivo era trabalhar contagem de dez em dez.
Os materiais que utilizamos para realizar esta pescaria:vara de pescar, feita de jornal em forma de canudo, um pedaço de cordão amarrado na extremidade do canudo e um pedaço de imã de geladeira, preso na outra extremidade a do cordão.
Os peixes eram feitos de cartolina e tinha nele, preso um clip, para atrair o imã.
Todos os peixes, tinham o número dez, escritos nele.
O objetivo era pescar o maior número de peixes, e fazer a soma para dar o rsultado em seguida.
Cada pescaria tinha duração de 20 minutos.












o jogo



Para jogar, foi criado grupo entre três e cinco estudantes!


Por causa do espaço, realizamos esta atividade na biblioteca.


Cada jogador recebeu uma cartela, onde marcava a pontuação obtida( os avanços- os positivos e os recuos - os negativos)


A turma deteminou em quantas jogadas seria encerrado o jogo para contagem doa pontos, que era obtida, somando-se os avanços e os recuos.


com esta atividade, a turma concluiu que para se vencer, deveria obter uma pontuação mais próxima do ZERO, quando todos ficaram com resultado negativo ou a pontuação deveria ser bastante afastada do ZERO,quando todos ficavam com a pontuação positiva!



Preparando a atividade



Nesta escola, trabalho com 5ªs e 6ªs séries.
Na 2ª unidade, das turmas de 6ª, trabalhamos com números racionais.Devido a dificuldade que as crianças têm em realizar operações que envolvem números negativos, bolei um joguinho de cartas,com o auxilio da turma da 6ª M1, turma esta, que aliás sempre solicita, que eu faça jogos para serem utilizados nas aulas e me ajuda inclusive, dando dicas que sempre servem para a realização da atividade lúdica proposta!
A preparação desta atividade durou duas aulas.

Todos contribuíram plastificando as cartelas, cortando-as e arrumando-as como se fosse baralho.

Fizemos a conferência do material para ver se tudo estava em ordem, antes de plastificar as cartelas.

Jogando e aprendendo